domingo, 20 de dezembro de 2009

O espaço brasileiro: Revelo e estrutura geológica


O relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, e é resultado da ação de forças endógenas, ou exógenas. Encontramos formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos, etc.


Relevo Submarino

De acordo com a profundidade, podemos diferenciar no relevo submarino várias partes com características próprias:

  • Planalto continental: corresponde a uma zona de transição entre a massa continental e o fundo dos oceanos, a declividade entre os pontos é modesto, o relevo possui 70 quilômetros e 200 metros de profundidade.
  • Ilhas oceânicas: são pequenas extensões de terras emersas que se formam no fundo dos oceanos e se afloram na superfície.
  • Talude continental: área de alta declividade muito estreita, esse tipo de relevo tem início a 200 metros de profundidade e pode atingir aproximadamente 2.000 metros.
  • Bacia oceânica: área sedimentar que se encontra em regiões profundas do oceano com profundidade que oscila entre 2.000 a 5.000 metros e relevo suave.
  • Fossas marinhas: áreas profundas dos oceanos que podem atingir 8.000 metros.
  • Cadeias oceânicas: As maiores cadeias de montanhas do mundo estão localizadas no assoalho oceânico.


Relevo Continental

  • Planaltos: relevo constituído por irregularidades (de forma ondulada), grande parte dos casos localizados em altitudes superiores a 300 metros acima do nível do mar. São considerados planaltos: serras escarpas e chapadas. Um dos aspectos particulares desse tipo de relevo é que o mesmo libera sedimentos para as áreas mais aplainadas ou baixas, favorecendo o surgimento de depressões e de planícies.
  • Cadeias de montanhas: são formadas por um conjunto de montanhas que se encontram aglomeradas em uma região. As mesmas possuem grandes altitudes, bem superiores em relação aos outros tipos de relevos continentais, além de serem bastante acidentadas com encostas íngremes. Em razão dessa característica, as cadeias de montanhas sofrem frequentemente com os processos erosivos proporcionados pela ação do vento, água e gelo. As cadeias de montanhas ou cordilheiras abastecem de sedimentos as áreas ao seu redor.
  • Depressões: relevo caracterizado pelo rebaixamento repentino do relevo, ou seja, corresponde a uma área com altitude mais baixa que as áreas que circundam. As depressões são classificadas em dois tipos: depressão relativa (que apresenta altitude mais baixa que as áreas ao redor, mas estão acima do nível do mar) e absoluta (se apresenta abaixo no nível do mar). As depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos.
  • Planícies: tipo de relevo caracterizado por apresentar uma superfície bastante plana, oriunda da sedimentação provocada por processos erosivos ocorridos em pontos mais elevados. É bom ressaltar que existem planícies em diversas altitudes, no entanto, a maioria se encontra em elevações modestas em relação ao nível do mar.


Relevo do Brasil

O relevo brasileiro duas características se destacam: a sua antiguidade e as baixas altitudes.

Relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície terrestre. O Brasil possui um relevo plano sem a presença de grandes montanhas, somente 3% do território nacional possui altitude superior a 900 metros.

O relevo apresentado no Brasil é resultado das ações dos fatores modeladores, que podem ser endógenos ou exógenos.

Os fatores endógenos (internos) correspondem ao vulcanismo e o deslocamento de placas litosféricas, já os fatores exógenos (externos) são decorrentes de processos erosivos promovidos pela ação do vento (eólica), chuva (pluvial) e rios (fluvial). O relevo brasileiro foi delineado ao longo de milhões de anos.

Os tipos de relevo existentes no Brasil recebem duas formas de abordagem. A primeira abordagem foi realizada na década de 60 pelo Geógrafo brasileiro Aziz N. Ab’Saber, que apresentou duas formas de relevo constituídas por planaltos e planícies. Segundo Ab’Saber, aproximadamente 75% do território nacional é composto pelo planalto das guianas e o planalto brasileiro.

O restante do território (25%) é constituído por planície, que são classificadas em planície e terras baixas Amazônicas, planície e terras baixas Litorâneas e a planície do Pantanal.

No ano de 1989, o geógrafo da Universidade de São Paulo, Jurandyr Ross, a partir de um profundo estudo da vegetação, hidrografia e geologia, estabeleceu uma nova classificação acerca do relevo brasileiro.

De acordo com os dados levantados através de radares acoplados em aviões, ele constatou que o território brasileiro apresenta três características de relevo, planaltos, planícies e depressões.

Na classificação de Jurandyr Ross, os tipos de relevo apresentados subdividem-se em 28 configurações, sendo 11 planaltos (acima de 300 metros de altitude), 6 planícies (200 metros de altitude) e 11 depressões (altitude varia entre 100 e 500 metros).


Relevo do Brasil - Aroldo de Azevedo


Estrutura geológica do Brasil - Aziz Ab’Saber


Relevo do Brasil – Classificação Geomorfológica - Aziz Ab’Saber


Relevo do Brasil - Classificação de Jurandyr Ross


Principais relevos brasileiros

Planaltos

Compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de "formas residuais" (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo atacado pela erosão). Podemos considerar alguns tipos gerais:

  • Planaltos em bacias sedimentares: Como o Planalto da Amazônia Oriental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná. Podem ser limitados por depressões periféricas, como a Paulista, ou marginais, como a Norte-Amazônica.
  • Planaltos em intrusões e coberturas residuais da plataforma (escudos) são formações antigas da era Pré-Cambriana, possuem grande parte de sua extensão recoberta por terrenos sedimentares. Temos como exemplos os Planaltos Residuais Norte-Amazônicos, chamados de Planalto das Guianas nas classificações anteriores.
  • Planaltos em núcleos cristalinos arqueados: São planaltos que, embora isolados e distantes um dos outros, possuem a mesma forma, ligeiramente arredondada. Podemos citar como exemplo o Planalto da Borborema.
  • Planaltos dos cinturões orogênicos: São os planaltos que ocorrem nas faicas de orogenia antiga correspondem a relevos residuais por litologias diversas, quase sempre metamórficas associadas a intrusivas. Estas unidades estão em áreas de estruturas dobradas correspondentes aos cinturões Paraguai-Araguaia, Brasília e Atlântico. Nesses planaltos encontram se inumeras serras, associadas a resíduos de estrutura dobradas intensamente, atacados por processos erosivos. Tem-se como exemplo; os planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste, os planaltos e serras de Goiás-Minas e As Serras residuais do alto Paraguai.

Depressões

Nos limites das bacias com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na Era Cenozóica. São as depressões, onze no total, que recebem nomes diferentes, conforme suas características e localização.

  • Depressões periféricas: Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.
  • Depressões marginais: Margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a Depressão Marginal Sul-Amazônica.
  • Depressões interplanálticas: São áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam, como a Depressão Sertaneja e do São Francisco.

Planícies

Nessa classificação grande parte do que era considerado planície passou a ser classificada como depressão marginal. Com isso as unidades das planícies ocupa agora uma porção menor no território brasileiro. Podemos distinguir:

  • Planícies costeiras: Encontradas no litoral como as Planícies e Tabuleiros Litorâneos.
  • Planícies continentais: Situadas no interior do país, como a Planície do Pantanal. Na Amazônia, são consideradas planícies as terras situadas junto aos rios. O professor Aziz Ab'Saber já fazia esta distinção, chamando as várzeas de planícies típicas e as outras áreas de baixos-platôs.

Integrantes do grupo: Arthur Cardoso, Ismael Cardoso e Roger Rübenich

O uso de energia no Brasil e no mundo



A importância da energia


Somos dependentes total da eletrecidade e do uso das fontes de energia. No mundo atual a energia elétrica é indispensável para a sociedade, e seu uso se deve muito ao baixo custo de produção, facilidade de transporte e, relativa, baixa perda na conversão para outros tipos de energia. Atualmente a eletricidade é de tamanha
importância que quando ocorre algum imprevisto no seu abastecimento os hospitais, postos de gasolina e escolas usualmente possuem geradores próprios para compensar esta perda.


As fontes de energia

As fontes de energia podem ser convencionais ou alternativas. Energia convencional é caracterizada pelo baixo custo e grande impacto ambiental
. Já a energia alternativa é aquela originada como solução para diminuir o impacto ambiental. Com essas duas fontes de energia, surgem também duas distinções: renováveis e não-renováveis.
Renovável: é a energia que é extraída de fontes naturais capaz de se regenerar, consequentemente inesgotável. Ex: energia solar, energia eólica, etc.
Não-renovável: é a energia que se encontra na natureza em quantidades limitadas, que com sua utilização se extingue. Ex: petróleo, carvão mineral, etc.


Fontes de energia no Brasil

No Brasil, as principais fontes de energia são: Petróleo: fornece gasolina, óleo diesel e, além disso, outros derivados são produzidos através do petróleo que são eles: parafina, querosene, solventes e outros. Energia Hidráulica: responsável por produzir energia hidrelétrica.
Energia Mineral: proporciona calor para os altos-fornos das indústrias siderúrgicas e produz eletricidade para as usinas termelétricas. Biocombustível: um dos principais é o álcool, que é bastante utilizado nos automóveis.


Carvão mineral

O carvão mineral foi a principal fonte de energia do séculos XVII e XIX. Atualmente, o carvão mineral é a terceira mais empregada no mundo.
Possui três utilizações principais:
· Como matéria prima para a produção de aço nas usinas siderúrgicas (carvão siderúrgico);
· Na geração de energia elétrica a partir do aquecimento das caldeiras em usinas termoelétricas (carvão energético);
· Como matéria-prima do setor carboquímico na produção de inseticidas, tintas, corantes, entre outros.
Os principais produtores de carvão no mundo são: China, Estados Unidos, Rússia, índia, Alemanha, Austrália, Polônia, África do Sul, Canadá e Indonésia.
Existem doze entrepostos instalados no brasil com capacidade de armazenar 8 milhões de toneladas de carvão mineral, sendo que o de
TubarãoSC, é para seis milhões de toneladas, ocupando uma área de 120 hectares.


A formaçao do carvão

O carvão, por ser resistente, e ser formado por resíduos de densas florestas que cobriram a Terra há milhões de anos, leva em média 60 mil anos para ser formado. Em geral, as raízes e as arvores queimadas com o tempo a vários anos atrás, com o calor e a pressão foram lentamente transformados em carvão.
Podemos considerar as seguintes fases da formação do carvão:
· Antracito: mais antigo (era Paleozóica) e mais raro: 95% de teor de carbono, portanto com maior poder calorífico.
· Hulha: da era Peleozóica, com menos teor de carbono que o antracito, também denominado carvão-de-pedra ou mineral, é o mais consumido mundialmente.
· Linhito: menos antigo que a hulha (era Mesozóica e Terciária), queima-se com facilidade, apesar do alto teor de umidade. Possui uma cor que vai do castanho ao preto.
· Turfa: o primeiro estágio de formação do carvão ( período Quartenário). É leve, com alto teor de umidade de pouco poder calorífico, pois é o mais recente e o menos transformado.


Petróleo

O petróleo é um
recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia. Serve como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais destacam-se: benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo medicamentos. Já provocou muitas guerras, e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente Médio.
Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a
parafina, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.


Gasoduto Brasil-Bolívia

As tubulações responsáveis pelo envio de gás natural das fontes produtoras até os consumidores recebem o nome de gasoduto. O Brasil possui o gasoduto Bolívia – Brasil.
São tubulações de diâmetro elevado, operando em alta pressão que transportam gás natural da Bolívia (produtor) para alguns Estados brasileiros (consumidores).


Gás natural

Depois de tratado e processado, o gás natural pode ser utilizado nas indústrias, residências, automóveis e comércio. Nas indústrias, sua utilização ocorre, principalmente, para a geração de eletricidade.
Nas residências, o gás natural é usado para o aquecimento ambiental e de água. Nos automóveis, essa fonte energética substitui os combustíveis (gasolina, álcool e diesel).
No comércio, sua utilização se dá principalmente para o aquecimento ambiental. Atualmente a utilização do gás natural corresponde a 18% do consumo energético mundial.


A formação do petróleo

O petrólio é uma substância com aspecto característico e cujo cor varia do preto ao marom-escuro. Hoje se acredita se que ele tenha se originado da composição de seres que vivem em suspensão em águas doces e salgadas. A ação de bactérias e a pouca oxigenação teriam formado, no fundo dos mares uma mistura de lama e areia.
Com o movimento da crosta terrestre, essa mistura seria transformada em petróleo ou gás natual. A rocha onde o petróleo é formado chama-se rocha matriz. O petróleo migra intão, para terrenos onde possa se alojar (rochas porosas) como arenito ou calcário. Esses locais são bacias sedimentares, onde são encontradas as jazidas petrolíferas. Nas partes mais altas , fica o gás natural e, nas mais profudas, o petróleo.


Energia elétrica

É uma forma de
energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Mediante a transformação adequada é possível obter que tal energia mostre-se em outras formas finais de uso direto, em forma de luz, movimento ou calor, segundo os elementos da conservação da energia.
É uma das formas de energia que o homem mais utiliza na atualidade, graças a sua facilidade de transporte, baixo índice de perda energética durante conversões.


As hidrelétricas

É um complexo arquitetônico, um conjunto de obras e de equipamentos, que tem por finalidade produzir
energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.
Dentre os países que usam essa forma de se obter energia, o
Brasil se encontra apenas atrás do Canadá e dos Estados Unidos, sendo, portanto, o terceiro maior do mundo em potencial hidrelétrico.
As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos
rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região. Todavia, é ainda um tipo de energia mais barata do que outras como a energia nuclear e menos agressiva ambientalmente do que a do petróleo ou a do carvão, por exemplo.


As termoelétricas

Termoelétricas são instalações industriais usadas para geração de
energia elétrica a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável.
As Usinas termoelétricas mais conhecidas como usinas térmicas são as preferidas no mundo todo, pela sua versatilidade. São de construção simples e rápida, podem ser instaladas junto aos centros de consumo e dispensam linhas de transmissão de longo percurso.
Nos países de primeiro mundo, cerca de 70% da energia elétrica é produzida em usinas desse tipo.
O custo de produção do quilowatt é maior (o dobro, em média) que o de uma usina hidrelétrica porém bem menor que o de uma usina nuclear.
Chamam-se termoelétricas por que são constituídas de 2 partes, uma térmica onde se produz muito vapor a altíssima pressão e outra elétrica onde se produz a eletricidade.


Energia nuclerar

Energia nuclear é a
energia liberada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos.
Alguns
isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo.
A tecnologia nuclear tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o
calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica, em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida.
Os principais produtores de energia nuclear são os países europeus. Atualmente, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, cerca de 7% de toda energia produzida no mundo são oriundas das usinas nucleares.


As fontes de energia do futuro

Em menos de 20 anos o hidrogênio poderá se tornar a principal fonte de energia, com usos tão díspares que iriam dos telefones celulares à calefação, passando pelos transportes, segundo cientistas franceses.
Pode-se produzir hidrogênio a partir de uma grande variedade de fontes, entre elas o gás natural, o carvão ou a água. A fonte de energia também apresenta a vantagem de não produzir gases que provocam o efeito estufa e podem ser usados no setor de transporte.
Em dois ou três anos, segundo os especialistas, os telefones celulares também começarão a ser equipados com pilhas deste tipo de combustível.
Além disso, prevêem a existência de frotas de veículos alimentados por hidrogênio nas estradas mundiais.


Biomassa

Biomassa é a matéria orgânica utilizada na produção de energia. Nem toda a produção primária do planeta passa a incrementar a biomassa vegetal, pois parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema na sua própria manutenção. As vantagens do uso da biomassa na produção de energia são o baixo custo, o fato de ser renovável, permitir o reaproveitamento de resíduos e ser bem menos poluente que outras fontes de energia como o petróleo ou o carvão.
As biomassas mais utilizadas são: a lenha (já representou 40% da produção energética primária no Brasil), o bagaço da cana-de-açúcar, galhos e folhas de árvores, papéis, papelão, etc.
A biomassa é o elemento principal de diversos novos tipos de combustíveis e fontes de energia como o bio-óleo, o biogás, o BTL e o biodiesel. A renovação da biomassa ocorre através do ciclo do carbono. A queima da biomassa ou de seus derivados provoca a liberação de CO2 na atmosfera. As plantas, através da fotossíntese, transformam esse CO2 nos hidratos de carbono, liberando oxigênio.
Assim, a utilização da biomassa, desde que não seja de forma predatória, não altera a composição da atmosfera. A biomassa se destaca pela alta densidade energética e pelas facilidades de armazenamento, conversão e
transporte. A semelhança entre os motores com utilização de biomassa e os que utilizam energias fósseis é outra vantagem. Dessa forma, a substituição das formas de obtenção de energia não teria impacto tão grande na indústria automobilística.


O biodiesel

Biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivado do petróleo. Pode ser usado em carros e qualquer outro veículo com motor diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel.
Processo de produção do biodiesel: molécula de óleo vegetal é formada por três moléculas de ácidos graxos ligadas a uma molécula de glicerina, o que faz dele um triglicídio. O processo para a transformação do óleo vegetal em biodiesel chama-se transesterificação.
O biodiesel no brasil apresenta grandes vantagens para produção de biocombustíveis, pois apresenta geografia favorável, situa-se em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperaturas médias anuais.
Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se o país com maior potencial para produção de energia renovável.


Energia eólica

A energia produzida pelo vento é um recurso energético natural que pode ser aproveitado com um investimento reduzido, é especialmente rentável em locais com muito vento. Um gerador eólica caseiro é algo possível de fazer sem custos muito elevados.
As diferenças de pressão atmosférica causadas pelo aquecimento diferencial terrestre provocam deslocação de massas de ar (vento), a deslocação destas massas de ar são influenciadas pelas condições atmosféricas (intensidade e direção) por obstáculos e condições do solo.
O aproveitamento da energia cinética do vento é efetuada através de turbinas eólicas acopladas a geradores. A este conjunto turbina-gerador é habitualmente chamado aerogerador.
Existem vários tipos de turbinas eólicas cujas as diferenças incidem essencialmente na direção do eixo de rotação (vertical e horizontal), forma e número de pás que constituem o rotor.
Quando exposto a vento suficiente, um aerogerador produz corrente alternada (CA). Depois de retificada (CC) esta corrente é usada para carregar de baterias e posteriormente convertida em corrente alterna. Todos os aerogeradores vêm com o seu próprio sistema de controle de carga (A, B).
Tal como a energia solar a energia eólica é uma energia limpa, a sua inclusão em áreas ventosas em ambientes domésticos pode rapidamente trazer o retorno do investimento efetuado. Pode funcionar em simultâneo com módulos energéticos solares. O seu funcionamento não difere substâncialmente, a energia captada por um aerogerador carrega um conjunto de baterias.


Energia solar

Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa), esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.
A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.
A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.
Os países que mais produzem energia solar são Japão, Estados Unidos e Alemanha.


A energia das marés ou mareomotriz

A energia da deslocação das águas do mar é outra fonte de energia. Para a transformar são construídos diques que envolvem uma praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique; ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem. Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes.
Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos sítios no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.


A energia do centro da terra ou geotérmica

Energia geotérmica é aquela proveniente do calor do centro da terra. A possibilidade de utilizar essa força para produzir energia elétrica é testada desde o início do século XX, com a primeira usina entrando em operação efetiva em 1913, em Lardello, na Itália.
O funcionamento de uma usina geotérmica consiste em injetar água até uma camada profunda da crosta terrestre, fazendo o líquido voltar aquecido em velocidade suficiente para mover turbinas. Também são aproveitados gêiseres naturais que brotam na superfície ou são feitas perfurações até as "caldeiras naturais" subterrâneas.
Hoje, há experiências efetivas de produção de energia elétrica a partir do calor da terra na Itália, Estados Unidos, México, Japão, Filipinas, Quênia, Islândia, Nova Zelândia e Portugal, nas ilhas vulcânicas do arquipélago de Açores.
Os avanços tecnológicos têm favorecido a expansão da energia geotérmica tanto em grandes usinas quanto em pequenas centrais para aquecimento de água.
Um dos principais fatores para a sua expansão tem sido o estímulo a se substituir o consumo de combustíveis derivados de petróleo para a produção de energia elétrica em centrais termolétricas. Por outro lado, a água vinda do interior da terra traz gases corrosivos, como o gás sulfídrico, que além de prejudicarem o meio ambiente quando liberados na atmosfera podem causar a rápida deterioração dos equipamentos da usina, além do seu cheiro desagradável.
Outro fator ambiental preocupante, o assoreamento do solo, também está sendo estudado para ser superado através do uso de técnicas mais modernas de extração da água quente do interior da terra. A tecnologia empregada na exploração de petróleo está sendo adaptada para uso em usinas geotérmicas.

Os recursos minerais do Brasil e do mundo

Minerais e minérios

Minério é um mineral que é economicamente auto-sustentável para a sua prospecção e exploração industrial. Os minerais dos quais são extraídos metais e outros produtos com vantagem económica são chamados minérios. Desse modo, dizemos que a hematita é um minério de ferro; e o ferro, por sua vez, é um metal. Já a
galena é um minério de chumbo, a esfalerita é um minério de zinco, etc. Os minérios mais comuns ocorrem sob a forma de óxidos, sulfetos, silicatos ou por metais nativos, associados (ou não) a outros minerais como, por exemplo, cobre e ouro.
Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interacção de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua
composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. Em resultado dessa distinção, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultado de meras diferenças estruturais na forma como os seus átomos ou moléculas se arranjam espacialmente (como por exemplo a grafite e o diamante).


Recursos minerais do Brasil

Brasil é muito rico em recursos minerais. Os países com maior potencial mineral são, além do Brasil: Canadá, Austrália, Federação Russa, China e Estados Unidos. Além de uma grande
diversidade de minerais explorados no país (mais de 55 minerais diferentes, atualmente), o Brasil possui algumas das maiores reservas de minerais do mundo. Aproximadamente 8% das reservas de ferro do mundo estão no Brasil, sendo esse o principal minério extraído no país.
Outro mineral, o nóbio, tem suas maiores reservas ocidentais no Brasil. Os principais minérios encontrados no Brasil são: ferro, bauxita, cobre, cromo, ouro, estanho, níquel, manganês, zinco, potássio, entre outros.


Minerais metálicos

Os recursos minerais mais abundantes são: o cobre (Cu), o alumínio (Al), o zinco (Zn), o ferro (Fe) e o chumbo (Pb); por outro lado, o ouro, a prata (Ag), e a platina são os mais escassos na Natureza. Quando estes elementos químicos se encontram concentrados em determinados locais, com um teor várias vezes superior ao clarke, poderemos estar na presença de um jazigo mineral.
O material que, num jazigo mineral, é aproveitável designa-se por minério. O material que, no mesmo jazigo mineral, é rejeitado designa-se por ganga ou estéril.
Recursos minerais não metálicos: Estes recursos são relativamente abundantes na Natureza. Constituem para as sociedades modernas, substâncias que devem ser consideradas, como bens de primeira necessidade. Assim, mesmo sem o Homem se aperceber, materiais como as areias, o granito, o basalto ou o mármore são fundamentais para o seu bem-estar. Portugal é um país relativamente rico em recursos minerais não metálicos, estes assumem particular importância, como materiais de construção e de ornamentação, nomeadamente o xisto, o granito, o basalto, o mármore, o calcário, as areias e as argilas.


Referências bibliográficas

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de.Geografia geral e do Brasil. Ed. Ática, São Paulo, 2005.
Páginas na web:
http://www.biodieselbr.com/biodiesel/biodiesel.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/biomassa.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_hidrel%C3%A9trica

Integrandes do grupo: Ântony Vinícius Bartochak*, Eric Micael Heck e Josué de lima

A erosão e a contaminação dos solos

A erosão do solo
Em algumas áreas o solo já se encontra totalmente desgastado, o que é muito ruim para o ser humano, já que vive dos recursos fundamentais do solo. O desgaste do solo é provocado pela erosão, que acontece através da água, do vento, da alternância de frio e de calor. Mas o homem só agrava essa situação e nada faz para evitá-la. Muitas vezes os solos são contaminados por substâncias químicas, agrotóxicos e lixos urbanos.
O principal resultado da erosão dos solos é a perda da camada superficial da litosfera, que é rica em matéria orgânica. Neste local existe vida microbiana, que desenvolve a vida vegetal.
O homem provoca a desertificação, o empobrecimento e a contaminação dos solos. Com os desmatamentos, com as queimadas, com os deslizamentos provocados pela abertura de estradas e com a prática de uma agricultura que não se preocupa em preservar esse recurso natural.
As florestas tropicais e equatoriais têm grande importância por guardar em seu interior grande parte da biodiversidade da Terra. A destruição dessas florestas se deve às várias atividades humanas realizadas, como: a utilização do solo para a agricultura, a exploração de recursos minerais, a extração da madeira, a construção de estradas e de hidrelétricas e as queimadas. Os desmatamentos provocam impactos ambientais muito graves.
A desertificação é a degradação do solo e dos recursos hídricos da vegetação, da biodiversidade e a redução da qualidade de vida. As principais causas da desertificação estão ligadas às atividades humanas, trazendo como conseqüência a erosão dos solos e a formação da areia, a redução da biodiversidade, dos recursos hídricos e das terras cultiváveis.
Entre as principais causas e os principais agravantes da desertificação, podemos citar: o uso intensivo do solo pela agricultura, a fragilidade do ecossistema, os desmatamentos, a pecuária extensiva e os deslizamentos causados pelas atividades citadas.

Impactos ambientais causados pela agricultura
A agricultura é uma atividade muito antiga. Quando os homens aprenderam a cultivar plantas alimentícias e a criar animais surgiram os primeiros impactos ambientais, que se agravaram com o crescimento populacional e os avanços tecnológicos. A atividade agrária já ocupou mais de um quarto da superfície terrestre e destruiu cerca de 30% de florestas originais.
A agricultura hoje produz alimentos para uma população estimada em 6,5 bilhões de pessoas em todo o planeta. O crescimento excessivo da população tem feito com que o ser humano consuma quase tudo que o planeta nos oferece. A produção de alimentos é suficiente para manter a população de todo mundo, porém o mau uso e a má distribuição das áreas agrícolas são responsáveis pela existência de muitos famintos no mundo.
A globalização no campo aumentou a produção de alimentos no campo e surgiram novas técnicas que procuravam proteger o meio ambiente. Nas regiões tropicais, o sistema de agricultura itinerante é muito usado, é praticado por populações pobres com técnicas rudimentares. No Brasil, é chamado de sistema de roça, mas recebe nomes diferentes em outras partes do mundo.
Nesse sistema, o trabalho é dividido em três fases: a derrubada da mata ou queimada, o plantio e a colheita e o abandono do local; após isso outras áreas são procuradas para iniciar de novo o ciclo. O resultado disso é negativo, pois nessas áreas abandonadas o solo fica empobrecido e ameaçado pelo aumento da erosão.

O combate à erosão dos solos em áreas agrícolas
A erosão é a destruição do solo e seu transporte feito pela água da chuva ou pelo vento. A erosão destrói as estruturas do solo. Estas estruturas são transportadas para as partes mais baixas dos relevos e vão assorear cursos d'água. Esse assoreamento soterra rios e lagos, comprometendo sua vazão e qualidade da água. A erosão é um problema muito sério em todo mundo, pois destrói os solos e as águas.
Para evitar esse problema são necessários alguns cuidados. Há técnicas de cultivo que evitam que grande parte do solo das lavouras seja levado pelas águas das chuvas.
Uma das técnicas de cultivo é o uso de plantio em curvas de nível, essa técnica pode evitar o desgaste do solo, pois reduz a velocidade do escoamento da água da chuva. Essa técnica é muito comum nos países desenvolvidos. O sistema de plantio em curvas de nível pode ser usado em terrenos com pouca inclinação e terrenos que permitem o uso de tratores.
Outra técnica é a de terraceamento, que é muito utilizada em regiões montanhosas, com muita inclinação. Essa técnica consiste em fazer corte no terreno, e esses cortes formando degraus. Assim, esse tipo de plantio reduz a velocidade de escoamento da água e permite um bom aproveitamento dos terrenos em países com bastante população, onde há falta de espaço. Por isso o terraceamento é muito comum na Ásia, em países como Japão, China e Tailândia. O terraceamento é utilizado principalmente na produção de arroz.
Ainda temos a técnica de associação de culturas, que funciona da seguinte forma, há algumas culturas, como o café, que costumam deixar grandes pedaços de solo expostos á erosão. Nesses espaços vagos, é plantado feijão para evitar a erosão.

A contaminação por agrotóxicos
Além da erosão, há na agricultura outro grave problema para o meio ambiente, que são os agrotóxicos. Entre eles podemos citar fertilizantes (exceto os orgânicos), pesticidas e herbicidas. As novas técnicas agrícolas envolvem o uso de vários produtos que facilitam a vida do homem no campo, porém agridem a natureza.
Os agrotóxicos causam sérios danos à saúde dos trabalhadores que tem contato direto com eles e também causa danos às pessoas que consomem os alimentos com agrotóxicos.
A chuva leva os agrotóxicos que estão nas plantações. Isso pode acabar contaminando os rios e lençóis freáticos. Além disso, o solo pode ser afetado, e ficando mais pobre. O solo fica mais pobre pois os microrganismos responsáveis por sua fertilidade são eliminados.
O uso excessivo de pesticidas causa o aparecimento de pragas mais resistentes, com isso é necessário usar produtos cada vez mais fortes. A solução encontrada em alguns lugares foi usar adubos orgânicos ao invés de fertilizantes químicos.
Existem as biofábricas. Elas fazem parte de um programa do Instituto Brasileiro de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Embrapa têm o objetivo de produzir insetos que consigam combater as pragas, nas plantações de milho, feijão e frutas. Temos como exemplo a produção de vespas. Elas são utilizadas em todo mundo para combater uma das principais pragas na fruticultura: a mosca-das-frutas.
O uso dessas técnicas, como a citada acima, pressupõe o profundo conhecimento do ecossistema rural onde serão empregadas, para não causar problemas mais graves. Em regiões monocultoras, o desaparecimento de espécies predadoras naturais do ambiente pode causar o aumento de pragas e parasitas.


Um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais. Esse processo decorre da acumulação dos dejetos que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo. Para ter uma noção mais ampla do problema tomemos a cidade de São Paulo como exemplo, em média cada pessoa produz diariamente entre 800 g a 1 kg de lixo diariamente, ou de 4 a 6 litros de dejetos, por dia são gerados 15.000 toneladas de lixo, isso corresponde a 3.750 caminhões carregados diariamente. Em um ano esses caminhões enfileirados cobririam o trajeto entre a cidade de São Paulo e Nova Iorque, ida e volta. A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior à atual, hoje a população aumentou, a globalização se encontra em um estágio avançado, além disso, as inovações tecnológicas no seguimento dos meios de comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.) facilitaram a dispersão de mercadorias em nível mundial. Antes do processo da Primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita. Mais tarde com o crescimento em escala mundial da industrialização, acelerado aumento da população e dos centros urbanos, que ocorreu principalmente na segunda metade do século XX, desencadeou um aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas composições. Atualmente quando compramos algo no supermercado o lixo não é apenas gerado pelo produto em si, pois existe a etapa de produção e depois para o consumidor final tem a sacola e o cupom fiscal. Nas cidades que contam com serviços de coleta do lixo esse é armazenado em dois tipos de “depósitos”: os lixões nos quais os dejetos ficam expostos a céu aberto e os aterros sanitários onde o lixo é enterrado e compactado. Os lugares que abrigam os depósitos de lixo geralmente estão localizados em áreas afastadas das partes centrais do município. É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de lixo que o depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e córregos. A população desses bairros negligencia os sérios danos que tais ações podem causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca-se: dispersão de insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e a peste bubônica.
O lixo acumulado produz um líquido denominado de chorume, esse possui coloração escura com cheiro desagradável, a substância gerada atinge as águas subterrâneas, além disso, existe a contaminação dos solos e das pessoas que mantêm contato com os detritos, deslizamentos de encostas, assoreamento de mananciais, enchentes e estrago na paisagem. Os lixões retratam além dos problemas ambientais os sociais, a parcela da sociedade excluída que busca nesses locais materiais para vender (papéis, plásticos, latas entre outros), às vezes as pessoas buscam também alimentos, ou melhor, restos para o seu consumo, muitas vezes estragados e contaminados, demonstrando o ápice da degradação humana.

Alessandra, Bruna A. e Fabrício

TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Os transportes

A máquina a vapor que é responsável pela transformação da manufatura em industria, deu possibilidade do surgimento da locomotiva a vapor e do barco a vapor.
O primeiro país que foi utilizado o transporte ferroviário foi a Inglaterra, esse tipo de transporte se expandiu rapidamente para outras partes do mundo. Como o Japão, a Rússia, os EUA e a França.
Mais tarde com a invenção do automóvel e do avião, novos meios de transportes assumiram sua importância no panorama econômico mundial.

O papel dos transportes na globalização

Os transportes são classificados de acordo com a forma e o modo como são utilizados.
Os meios de transportes assumem as seguintes formas:
-UNIMODAL: Quando o transporte é feito por um só veiculo e com um contrato de serviço até o destino final.
-SUCESSIVO: Quando são utilizados veículos diferentes de um mesmo modal, com mais de u contrato.
-SEGMENTADO: Quando a carga é transportada por vários veículos de diferentes modalidades, e com contratos diversos.
-MULTIMODAL: Quando são utilizados diferentes veículos de diferentes modalidades, porém todos em um único contrato de serviço.
Os principais modais de transporte são: rodoviário, ferroviário, aquaviário (transportes hidroviários e marítimos), hidroviário (fluvial e lacustre), marítimo, aéreo e dutoviário (cargas líquidas, sólidas e gasosas).
O transporte é o elemento mais marcante da logística. Além dele temos também, as telecomunicações e a informática.
A logística deve seguir alguns parâmetros, dos quais os principais são: custo, tempo e qualidade.

A matriz dos transportes nos continentes

As redes de transportes estão desigualmente distribuídas pelo mundo. Porém são as diferenças econômicas que caracterizam os paises desenvolvidos e subdesenvolvidos que podem explicar essas desigualdades.
Embora alguns fatores naturais justifiquem a opção por um outro modal de transporte determinado.

A matriz dos transportes na África

Na áfrica os meios de transporte são muito precários. Ainda existem ferrovias ligando o interior aos portos, que vêm da época do domínio colonial.
As rodovias são importantes para a África do Sul e do Norte, assim como para o Quênia e o Congo.
A hidrovia do continente é o Nilo.

A matriz dos transportes na Oceania
Destaca-se a Austrália, que tem uma costa litorânea muito extensa, que causa um problema para o deslocamento de passageiros e cargas. Para compensar essa dificuldade, ela possui uma ótima rede de rodovias concentrada no sudeste do país e também uma ampla, moderna e eficiente malha aérea.

As telecomunicações

São a transmissão, emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais, escritas, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por fio, rádio eletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético.
Os meios de comunicação se diferem quanto à capacidade e à velocidade de transmissão, e quanto ao custo e à segurança.
As telecomunicações também podem ser conhecidas como transportes invisíveis. E essas permitem a comunicação imediata de uma “ponta” do mundo com a outra.
Essa velocidade de transmissão só foi possível com o aperfeiçoamento das ligações telefônicas e com a utilização de satélites nas telecomunicações.
O mercado das telecomunicações é dominado pelos países ricos, que vendem seus produtos e implantam sua tecnologia pelo mundo.
As ações das companhias telefônicas são negociadas na Bolsa Eletrônica de Nasdaq são fundamentais p/ a chamada Nova Economia.

OS TRANSPORTES E O CUSTO BRASIL

Para que os países tenham competitividades no mercado internacional os transportes são fundamentais. Na era de blocos econômicos e luta por mercado é necessário ter uma boa rede de transporte com uma estrutura favorável.
Em nosso país ocorre grandes perdas nesse setor em virtude do alto custo dos serviços e das dificuldades acarretadas pela má conservação de portos, rodovias e dos armazéns onde estão os produtos de exportação. Também sofremos com a burocracia de documentação na alfândega, que às vezes chega a reter a mercadoria as vezes muitos dias, nos portos e aeroportos brasileiros.
A integração com o MERCOSUL e a tentativa de reduzir a dependência do setor rodoviário foram, por outra lado, realização que tentaram amenizar grande parte dos problemas do sertor.
Também vemos uma desigualdade socioeconômica do país, onde a maior concentração de ferrovias, aeroportos, portos, metrôs e rodovias se concentram na região Centro-Sul.

MODAIS DE TRANPORTES NO BRASIL.

O TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Predomínio absoluto do transporte rodoviário no Brasil.
- Primeira estrada de rodagem foi a União e Indústria, construída em 1861 por Mariano Procópio Ferreira Lage. Que ligava Petrópolis e Três Rios, no RJ, a Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Hoje as rodovias são classificadas em federais, estatuais ou municipais.

RODOVIAS FEDERAIS

Definidas pela sigla BR seguida de três algarismos. Seu primeiro algarismo indica a categoria de acordo com o Plano Nacional de Viação. Os dois outros algarismos indicam a posição a partir da orientação geral da rodovia em relação à capital federal e aos limites do pais nas direções Norte,Sul, Leste e Oeste.

PRIVATIZAÇÃO

Teve inicio em 1995, com a concessão da operação da ponte Rio - Niterói e do trecho da rodovia Presidente Dutra.
Até 2002 10 mil quilômetros já haviam sido privatizados tanto de rodovias federais como estaduais apenas no município do RJ nesse período.



TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Este meio de transporte foi introduzido no Brasil pelo barão de Mauá, que construiu a primeira ferrovia no estado do RJ que foi inaugurada em 1854.
No auge do Café foi quando as ferrovias tiveram seu destaque na história brasileira.
O transporte de ferrovias sempre esteve ligado a transporte de carga, com exceção dos mais recentes trens metropolitanos.


PRIVATIZAÇÃO

As ferrovias federais foram privatizadas entre 1996 e 1998.
A rede ferroviária federal foi dividida em sete setores para a privatização:
- Malha Oeste (5 de março de 1996)
- Malha Centro-Leste (14 de junho de 1996)
- Malha Nordeste (18 de julho de 1998)
- Malha Sudeste (20 de setembro de 1996)
- Malha Tereza Cristina (22 de novembro de 1996)
- Malha Sul (13 de dezembro de 1996)
- Malha Paulista (10 de novembro de 1998)

O TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

É todo tipo de transporte que utiliza recursos hídricos. No Brasil, são utilizados os transportes marítimo e fluvial. O transporte marítimo é pouco usado no Brasil, tanto para passageiros como para carga.
O transporte aquaviário representou apenas 13.2% do transporte de cargas em 2001. Os principais portos estão concentrados no Sudeste, Nordeste e no Sul.

O TRANSPORTE MARÍTIMO

A frota marítima brasileira possui menos de duzentos navios. Os portos de Santos, Vitória, Tubarão, Rio de Janeiro, Paranaguá e Rio Grande são os mais movimentados do país.

O TRANSPORTE FLUVIAL

A navegação fluvial consome cinco vezes menos energia que o transporte rodoviário e três vezes menos que o ferroviário. Além de ser mais barato, é menos poluente.

O TRANSPORTE AÉREO

Em 2002, o transporte aéreo representou apenas 2.4% do transporte de passageiros e 0.3% do transporte de cargas. De acordo com o Departamento de Aviação Civil, em 2002 as companhias aéreas brasileiras transportaram 35.9 milhões de pessoas.
Os cinco principais aeroportos brasileiros são: Governador Franco Montoro e Congonhas, ambos em São Paulo; Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; e Juscelino Kubitschek, em Brasília.

O TRANSPORTE METROVIÁRIO

Esse tipo de transporte possui uma pequena participação no transporte urbano de passageiros, existe apenas em algumas capitais.
A primeira linha brasileira de metro entrou em operação em 1974, na cidade de São Paulo.
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Porto Alegre também contam com esse tipo de transporte.

AS TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL

Hoje o Brasil conta com produtos de vanguarda no campo das telecomunicações. Mais foi preciso trilhar um longo caminho para atingir esse patamar.
Em 1879, D. Pedro II autorizou o funcionamento da primeira empresa de telefonia no Brasil. Em 1883, foi instalada a primeira estação telefônica do país e os primeiros telefones começaram a funcionar na cidade de São Paulo em 1884.
Daí em diante as telecomunicações foram se desenvolvendo lentamente.
Foram introduzidos serviços de telegrafia e telefonia, construídas bases de lançamento de foguetes, é implantada a internet comercial, entre outros.

AS TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL APÓS AS PRIVATIZAÇÕES

Até 1998, as telecomunicações no Brasil eram propriedade do Estado e constituíam o sistema Telebrás.
Em 16 de julho desse ano, foi aprovada a Lei Geral de Telecomunicações, na qual o Estado deixava de ser o provedor dos serviços de telecomunicação e passava a agir apenas como regulador do setor.
Entre 1997 e 2001, foram habilitadas as novas concessionárias responsáveis pelo setor de telecomunicações.
Em 1997, foram licitadas concessões de telefonia móvel celular.
Em abril de 2003, sete das empresas de telefonia celular do Brasil uniram-se para formar a Vivo, a maior empresa do setor na América do Sul, liderada pelos grupos Portugal Telecom e Telefônica.


Refêrencias:



ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. Geografia: geografia geral e do Brasil, KLN Artes gráficas.São Paulo:Ática, 2005.



Bruna. F, Jessica. S, Pamela e Yasmin

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A hidrografia brasileira


O Brasil é um país de vastos recursos hídricos, apresentado das mais diversas formas, possuímos rios, lagos, bacias, cataratas, barragens e até mesmo baías. Estima-se que a America Latina concentre cerca de 13% de toda água doce do mundo.
Neste trabalho aprenderemos sobre os rios dentre os principais se encontram o Amazonas, o São Francisco e o rio Paraná. Aprenderemos sobre as Bacias, sobre os lagos, a importância desses recursos para a população e para produção de energia, a gestão desses recursos e os impactos ambientais.
Devemos ressaltar a importância do estudo hidrográfico, para ter consciência do que temos em mãos e para analisarmos nossas ações frente a noticias de má utilização do nosso recurso hidrográfico.
Águas subterrâneas
As águas subterrâneas são águas que se infiltram pela terra até chegar a um espaço vazio de uma formação geológica, ali então se deposita formando um aqüífero.
Sabe-se que 70% da água doce do mundo se encontra nas geleiras, os outros 30% se encontram em aqüíferos onde estimasse que esteja 90% de toda água potável do mundo. Nestes 30% a água se encontra depositada em dois locais de diferentes profundidades. O aqüífero freático mais conhecido como lençol freático que concentra-se mais próximo da superfície e o aqüífero confinado que fica mais profundo normalmente a água desse aqüífero é extraída por meio de bombas e compressores.
Se falamos de águas subterrâneas não podemos deixar de lembrar-se do maior aqüífero existente no mundo. O Aqüífero Guarani com 1,2 milhão de km concentrando maior parte no Brasil mas também abrangendo o Paraguai, o Uruguai e a Argentina. Estimativas comprovam que concentra um volume de apavorantes 55 mil Km³ e profundidades de até 1800 metros. Grande parte do aqüífero é constituída por basalto ígneo, material no qual apresenta baixa permeabilidade não permitindo a renovação do aqüífero mas também não permitindo a evaporação da água nele contida.
As Bacias hidrográficas brasileiras
Das sete bacias, quatro se destacam por sua extensão e importância de seus rios principais: A Amazônica, Platina, São Francisco e a do Tocantins Araguaia.
Bacia Amazônica
É a maior bacia hidrográfica, seu principal rio o Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes e atinge o oceano Atlântico.
O amazonas atravessa uma grande área de planícies e depressões, dotando a bacia amazônica de grande potencial hidroelétrico.
Bacia Platina
Possui três principais rios, Paraná, Paraguai e Uruguai, que nascem no Brasil, drenam terras do Paraguai, Uruguai e Argentina. A bacia Platina é constituída de três bacias secundarias:
Bacia do Paraná: seu rio principal é o Paraná formado pela junção dos rios Grande e Parnaíba. Nele estão localizados varias hidroelétricas, a maior é de Itaipu.
Bacia do Paraguai: É a maior bacia de planície. Seu principal rio é o Paraguai, nasce no Brasil e passa por terras paraguaias e argentinas.
Bacia do Uruguai: O rio Uruguai é o menor dos formadores da bacia Platina, tendo origem dos rios Canoas e Pelotas que nasce no Brasil drenando terras uruguaias e argentinas, desemboca no estuário da Prata.
Bacia do Tocantins- Araguaia
Esta localizada no coração do país é a maior bacia brasileira. Os dois rios que a formam nascem em Goiás. Esta bacia possui um grande potencial hidroelétrico. No seu rio principal, Tocantins, que foi construído a hidroelétrica de Tucuruí. A maior ilha fluvial do mundo, Ilha do Bananal encontra-se no rio Araguaia em Tocantins.
Bacia do São Francisco
O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais. Se atravessa pela Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, desemboca no Oceano Atlântico. Alem de favorecer a agricultura, o rio São Francisco tem alto potencial hidroelétrico abastecendo a região sudeste e nordeste do país.
Bacias hidrográficas secundarias
Bacia do nordeste: que compreende rios de vários estados nordestinos. Os rios Mearim, Pindaré, Itapecuru, Jaguaribe e o Piranhas.
Bacia do leste: São os rios da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro que compõem esta bacia. Dentre eles estão os rios Vaza-barris, Paraguaçu, Espírito Santo e Paraíba do Sul.
Bacia do sudeste sul: No estado de São Paulo, formada pelo rio Ribeira do Iguape, alem de outros.
Rios
Um rio é uma corrente natural de água que flui com continuidade. Possui um caudal considerável e desemboca no mar, num lago ou noutro rio, e em tal caso denomina-se afluente. Podem apresentar várias redes de drenagem.
Transportes
Muitos rios são utilizados para transporte, chamado transporte fluvial. No seu curso, dependendo do tamanho e volume das águas, e profundidade, navegam navios, barcos, barcaças e outras embarcações menores. Ressalte-se que há rios com corredeiras e quedas d'água que impedem a navegação, bem como há rios navegáveis em apenas parte de seu curso d'água. A travessia aérea dos rios dá-se por intermédio de pontes, construídas sob os mais diferentes estilos arquitetônicos. Mas na água, a travessia dá-se através de "ferry-boats" ou balsas, jangadas, caiaques e outras pequenas embarcações. Em rios de baixa profundidade, somente é possível navegação com lanchas com hélices aéreas, chamadas de "aero-barcos".
Problemas sociais
Com o aumento da população mundial e ocupação desenfreada para industrialização e moradia de terrenos ribeirinhos, surgiu um problema grave no meio ambiente: a poluição fluvial, que pode provocar danos irreversíveis ao rio, provocando a morte e até a extinção por completo de espécies de peixes.
Isso somado à clássica iniciativa nociva de aterrar pântanos e banhados gera a cada temporada de chuvas, nas margens de rios e próximo a elas, o problema da enchente, que desabriga muitas famílias repetitivamente a cada ano.
Sinonímia
Há vários outros termos utilizados para cursos d'água, vários deles característicos de determinadas regiões do Brasil:
Arroio
Braço
Canal
Grota
Riacho
Riachinho
Ribeira
Ribeirão
Sanga
Sangradouro
Várzea
Vazante
Elementos de um rio
Afluente- é o nome dado aos rios menores que deságuam em rios principais.
Confluência-termo que define a junção de dois ou mais rios ou ainda a convergência para um determinado ponto.
Foz- é o local onde deságua um rio, podendo dar-se em outro rio, em um lago ou no oceano.
Jusante- é qualquer ponto ou seção do rio que se localize depois (isto é, em direção à foz) de outro ponto referencial fixado.
Leito Local- onde o rio corre. É o solo que fica entre as margens, por onde as águas do rio escorrem.
As Margens laterais do curso do rio que delimitam sua largura.
Montante- é qualquer ponto ou seção do rio que se localize antes (isto é, em direção à nascente) de outro ponto referencial fixado.
Nascente - é o ponto de se originam as águas do rio.
Talvegue - é a linha que se encontra no meio da região mais profunda de um rio e onde a corrente é mais rápida.
Gestão de recursos hídricos
Com o aumento descontrolado do consumo de água no mundo todo, as nações criam leis nas quais estipulam regras para o consumo de água potável, e determinam os padrões de qualidade aceitáveis segundo padrões mundiais. No nosso país existe a Lei das Águas e juntamente com o ABRH (Associação Brasileira de Recursos Hídricos) defendem esse valioso “tesouro” que nos possuímos.
A água é utilizada das mais diferentes maneiras pelo homem, serve tanto para o consumo como para irrigação, piscicultura, produção de energia, esta ultima apresenta grande relevância no Brasil, pois grande parte da energia que nos consumimos vem de imensas hidroelétricas como, por exemplo, a hidroelétrica de Itaipu.
Existem também os impactos ambientais que ocorrem devido a ma utilização da água ou por fatores de degradação a natureza como, por exemplo, o desmatamento na encosta de rios nos quais ocasionam a erosão. Outro fator é a utilização de água potável para produção de energia em hidroelétricas contaminando a água com diversos metais pesados.
Referencias Bibliográficas
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http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_subterr%C3%A2nea acessado em 14/12/09 as 15:00
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Aquiferoguarani.jpg acessado em 14/12/09 as 15:30
http://www.villalugano.com.ar/documentos/medio-ambiente/img/ciclo-hidrologico.gif acessado em 14/12/09 as 15:30
http://www.abas.org.br/ acessado em 14/12/09 as 16:41
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio acessado em 15/12/09 as 14:35
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_hidrogr%C3%A1fica
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. Geografia: geografia geral e do Brasil, KLN Artes gráficas.São Paulo:Ática, 2005.
Integrantes do grupo: Eduardo, Djovane, Elizandro e Everton